Uma alimentação saudável é fundamental para a construção da nossa saúde física e mental. No entanto, muitos alimentos são oferecidos como ideais e imprescindíveis, mas, na verdade, não passam do que chamamos de “falso saudável”. 

Mulher vendo o rótulo
Será que você já comprou algum produto falso saudável? Saiba mais!

É importante reforçar que nenhum alimento é responsável pela nossa saúde de forma isolada, ou por ser um “mocinho” ou “vilão” da alimentação.

O mais indicado é consumir alimentos dos mais variados grupos alimentares, como frutas, hortaliças (legumes e verduras), leguminosas (grãos, como feijão, grão-de-bico, soja, lentilha…), carnes e até mesmo açúcares. As quantidades mais adequadas para cada pessoa podem ser sugeridas por um nutricionista. Entenda melhor sobre o tema abaixo:

Por que chamar de “falso saudável”?

Nos rótulos, as indicações são muitas: light, diet, low carb, integral, rico em fibras alimentares, sem glúten ou lactose, mais vitaminas, entre outras. Contudo, quando prestamos mais atenção na lista de ingredientes, nos deparamos com aditivos que também podem comprometer a saúde se consumidos em excesso, como gorduras, conservantes, sódio e adoçantes artificiais, por exemplo. 

Vamos falar de alguns alimentos que são vendidos como saudáveis, mas, na verdade, não são? E lembre-se: o consumo deles não é proibido, apenas deve ser moderado.

Conheça alguns dos falsos saudáveis

Homem pegando suco de caixinha
Suco de caixinha, refrigerante zero e entre outros produtos podem ser considerados “falsos saudáveis”. Confira!

Diet e light

Alimentos diet e light trazem em sua composição a redução de algum ingrediente. Em compensação, podem conter outros aditivos que são acrescentados. 

O terrorismo alimentar, ou seja, quando a alimentação se torna motivo de culpa e estresse, causado pela “demonização” de açúcares e gorduras pode fazer as pessoas procurarem por produtos diet e light. Mas a verdade é que esses “inimigos” podem sim estar presentes na dieta, em quantidades moderadas! É apenas uma questão de estratégia, certo?

Sucos de caixinha

Há quem acredite que os sucos de caixinha são boas opções de bebida saudável, especialmente no lugar de refrigerantes. A verdade é que a maioria dos sucos têm apenas 25% de polpa de fruta. O resto da composição leva água, adoçantes, aromatizantes, corantes, entre outros ingredientes. 

Nesse caso, o ideal é fazer um suco com a própria fruta, garantindo que ele seja o mais natural possível e ofereça todas as vitaminas possíveis para a sua saúde. 

Refrigerantes zero

Algumas pessoas duvidam que refrigerantes zero tenham realmente zero açúcar ou zero calorias. E é verdade, inclusive está indicado no rótulo. 

Entretanto, essas características não são sinônimo de que é uma bebida saudável, uma vez que outros compostos químicos presentes nesses refrigerantes também fazem mal à saúde quando consumidos em excesso, como acidulantes, corantes, conservantes, adoçantes e sódio.

Barrinhas de cereal

O nome induz a uma opção saudável, mas a maioria das barrinhas de cereais encontradas no supermercado são compostas de açúcar, gordura e flocos de milho/arroz. 

Algumas levam ainda compostos como maltodextrina, glucose de milho e xarope de glicose, que são tipos de açúcar.

É hora de dizer adeus às barrinhas proteicas industrializadas, hein?! Separamos uma opção saudável para você fazer em casa. Confira:

Peito de peru

Pessoas que buscam uma dieta com déficit calórico veem o peito de peru como um grande aliado em cafés da manhã e lanches. Mas, por ser um embutido, este alimento tem altos níveis de sódio. Por isso, o ideal é que ele seja consumido em baixa quantidade e, quando possível, pode ser substituído por patês de frango desfiado/atum, que também são ótimas opções.

Como identificar um alimento “falso saudável”?

Falso saudável
Aprenda a identificar um alimento falso saudável

Nós comentamos sobre a lista de ingredientes, e ela é realmente a melhor forma de reconhecer componentes nocivos nos alimentos que consumimos. Por isso, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) criou o “Manual de orientação aos consumidores”, um documento com orientações sobre o que os rótulos podem ou não indicar e o que significam cada um dos itens da tabela nutricional. 

E, claro, consulte sempre um nutricionista para saber o que é mais indicado para a sua alimentação e em quais quantidades esses alimentos podem ser consumidos no dia a dia sem serem prejudiciais à saúde.